Quebra da safra do feijão em Sergipe e de soja no Piauí chegam a quase 80%
Cerca de 300 mil propriedades no Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe foram afetadas.
Crédito: Cemaden
Mais de 100 municípios do semiárido estão há pelo menos dois meses com déficit hídrico e tiveram o risco agroclimático classificado como alto e muito alto. Isso significa que o solo perdeu mais umidade para a atmosfera do que recebeu água em pelo menos 60 dias dentro de um período de 90 dias, segundo análise do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Em setembro, 159 municípios tiveram pelo menos 50% de suas áreas afetadas pela seca, prejudicando quase 300 mil propriedades rurais. Como a estação chuvosa na região terminou em julho, o impacto da falta de chuvas nas plantações era esperado.
Este ano, a produção de soja no Piauí teve uma queda de quase 65% em comparação com 2015. O Exército está distribuindo água para população da zona rural de 70 cidades com a Operação Carro-Pipa. Açudes e barragens estão com menos de 30% da capacidade.
Em Sergipe, a quebra na safra do feijão chegou a quase 80%. É o pior resultado desde 2011. A colheita do milho teve o mesmo resultado negativo. Isso tudo é reflexo da seca, a pior dos últimos cinco anos em Sergipe.
Para mais informações acesse: http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/seca-se-agrava-e-afeta-plantacoes-em-mais-de-100-municipios-do-semiarido-diz-cemaden;jsessionid=81222E1F9FE84526636AA41D6A161B97