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Farsul propõe remanejo de orçamento para garantir seguro rural

A Comissão de Seguro Rural da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária – CNA esteve reunida, nesta quinta-feira (1/6), na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul – Farsul – para debater o atual cenário brasileiro e gaúcho do seguro rural, principalmente com a redução de recursos.


Na reunião, a Farsul apresentou uma proposta de remanejo de orçamento para viabilizar uma melhor proposta de seguro agrícola. Esta é a primeira vez que o grupo promove um encontro fora de Brasília. Além de integrantes das duas entidades, também estavam presentes representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul – Seapi, Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, seguradoras e corretores.


O presidente da Comissão de Crédito Rural da Farsul, Elmar Konrad, aponta que o grande entrave está no valor disponibilizado para o seguro. “A subvenção já foi muito reduzida e ainda há a ameaça de mais um corte. É necessário um esforço político de toda a cadeia para que se mude o atual cenário. O caminho é a massificação do seguro e redução da tarifa”, propõe. Ele lembra que em São Paulo existe a participação do governo estadual na parte do produtor, algo semelhante ao que acontece com o Fundesa no Rio Grande do Sul, “mas como aplicar aqui com o nosso estado na situação que está?”, pondera.


Outro ponto lembrando por Konrad é que o Rio Grande do Sul, além de ter a taxa mais alta do Brasil, ainda é o último no calendário do seguro rural. “Não recebemos nada em 2015 e 2016 e não receberemos agora”, reclama. O dirigente ressalta que o valor destinado ao seguro rural deveria ser de 1 bilhão dada a importância do setor para a economia nacional. Para economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, “se pode ter recursos disponíveis para se fazer o seguro, desde que se façam escolhas. O dinheiro existe, o governo federal que não está voltado para o produtor nesta questão”, afirma.

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