ASAS derruba umidade para 9%, promove geada e frio radiativo no Sudeste e Sul do Brasil
A atuação da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) tem permitido o registro de madrugadas ligeiramente mais frias em boa parte da faixa leste do Brasil, o que inclui estados do Sudeste e Sul, principalmente.
Na madrugada desta segunda-feira (26), o sistema, cujo núcleo está posicionado sobre o Oceano Atlântico, na altura do Rio Grande do Sul, porém, bem afastado da costa, lançou uma pista de ventos úmidos e que provocaram precipitação em municípios da faixa leste da Região Sul, incluindo áreas de Curitiba, no Paraná e Florianópolis, em Santa Catarina. Dado o relevo, a umidade não consegue transpor a serra do mar e fica retida no litoral mantendo a chuva de origem orográfica.
Enquanto áreas próximas do litoral seguem mais nubladas ou mais úmidas, no interior, o vento da ASAS é totalmente seco e faz com que a umidade relativa do ar despenque durante as tardes.
O frio radiativo, ou seja, causado pela ausência de radiação solar acumulada em superfície, foi intenso e proporcionou a formação de geada em áreas de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, mas em áreas de baixada, como fundo de vales, por exemplo.
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