Mais de mil bois confinados morrem sob suspeita de botulismo em Mato Grosso do Sul
A Fazenda Monica Cristina, em Ribas de São Pardo, no Mato Grosso do Sul, registrou a morte de mais de mil cabeças de gado entre os dias 2 e 5 de agosto por suspeita de botulismo. De acordo com uma nota de esclarecimento publicada nesta terça-feira (8/8) pelo proprietário Persio Tosi, as mortes estão estabilizadas e a contagem final dos animais está sendo apurada.
O Setor de Anatomia Patológica da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul encaminhou à Unidade Laboratorial de Raiva e Botulismo do Laboratório de Diagnósticos de Doenças Animais e Análises de Alimentos (LADDAN/IAGRO) amostras do rebanho com suspeita clínica de botulismo.
O presidente do Iagro, Luciano Chiochetta, e o superintendente da Delegacia Federal de Agricultura, Celso Martins, também foram notificados.
Segundo Tosi, o caso é isolado e "não há o que preocupar-se em termos de doença desconhecida ou qualquer epidemia". Apesar das suspeitas clínicas de botulismo, o criador aguarda os laudos e diagnósticos dos técnicos convocados. O Iagro ainda suspeita que a intoxicação teria ocorrido quando os animais ingeriram ração de milho úmida, que estava embolorada. O Instituto deve divulgar o resultado dos testes nas próximas semanas.
Todos os animais da propriedade, incluindo os do confinamento, já haviam sido vacinados individualmente. Tosi afirma que todas as previdências foram tomadas e os animais mortos enterrados em valas de 4 metros de profundidade.
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