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Ciclo tardio faz procura por seguro aumentar em até 20%

O atraso no ciclo da soja na safra verão 2017/2018 em quase um mês na região oeste fez com que a principal cultura de inverno, o milho safrinha, também fosse cultivado mais tarde. Os quase 750 mil hectares desse cereal nos núcleos de Toledo e de Cascavel só puderam ser cultivados porque o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento prorrogou em 20 dias o zoneamento, encerrando o prazo legal nos primeiros dias deste mês.


Hoje as áreas com milho estão 100% cultivadas e em processo de germinação e desenvolvimento vegetativo. Ocorre que, apesar de essas lavouras serem um pouco menores neste ano, o que preocupa mesmo os produtores é o risco iminente que elas correm por estarem em pleno processo de desenvolvimento e maturação justamente no período em que o frio chega, em maio e junho.


Em média, segundo a Superintendência de Seguros Privados, a procura por seguro rural para a cultura aumentou cerca de 20% neste ano se comparado com o ciclo passado. Na avaliação da superintendência, essa elevação está diretamente associada com os riscos climáticos que as lavouras enfrentarão quando o frio chegar de verdade.


Em todo o Paraná, a expectativa é para que a contratação de seguros supere a casa dos R$ 500 milhões neste ano. O segmento agrícola estima que de 20% a 25% desse montante sejam contratos assinados na região oeste, valor que pode ultrapassar, com certa folga, os R$ 100 milhões em seguro durante este ano, lembrando que esses dados ainda não foram finalizados. Em 2017, as contratações em todo o Paraná ultrapassaram os R$ 398 milhões, em torno de R$ 80 milhões deles no oeste, considerando todas as culturas.



Para mais informações acesse: https://www.oparana.com.br

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