Os nomes cotados, até aqui, para o Ministério da Agricultura de Bolsonaro
O Antagonista ouviu integrantes da campanha do candidato do PSL e informa os nomes que estão sendo avaliados, sim, pelo presidenciável para o Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente (Bolsonaro defende a fusão das duas pastas).
A lista dos ministeriáveis, até aqui, está em ordem alfabética:
— Airton Spies, atual secretário de Agricultura de Santa Catarina. Muito experiente no setor e tem recebido elogios de lideranças em razão de seu trabalho local. É do estado que deu a Bolsonaro uma de suas votações mais expressivas. Pode pesar contra o fato de ter pouco trânsito nacional.
— Frederico D’Avila, eleito deputado estadual pelo PSL de São Paulo. É um dos que ajudou a campanha de Bolsonaro a montar o programa voltado para o agronegócio. Acumula experiência de membro da diretoria da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e representante de São Paulo na Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). Pode pesar contra justamente o fato de ser paulista — produtores de outros estados temem “bairrismo”.
— Luiz Antônio Nabhan Garcia, atual presidente da União Democrática Ruralista. Tem muito experiência no setor e apostou em Jair Bolsonaro desde bem antes do início da campanha. Alguns aliados do candidato, porém, acreditam que Nabhan poderia ser “mais útil” no segundo escalão do governo.
— Marcos Rosa, ex-presidente nacional da Aprosoja Brasil e membro da associação no Mato Grosso. Não é nome que circula tanto entre aliados de Bolsonaro, mas também é citado como uma possibilidade entre representantes do setor.
— Tereza Cristina, deputada federal reeleita pelo DEM do Mato Grosso do Sul, atual presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, que declarou apoio a Bolsonaro antes do primeiro turno. Tem amplo trânsito no setor e conhece bem o funcionamento do parlamento. Enfrenta algumas arestas com entidades de classe e pode pesar contra o fato de ser de partido do Centrão.
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