Clima traz momentos diferentes para agricultura
Todos sabem que as condições climáticas são determinantes para o sucesso de uma lavoura. E o clima tem se mostrado com comportamentos diferentes nas regiões brasileiras.
No Centro-Oeste, o tempo seco e a baixa umidade do ar agravam as queimadas no Pantanal. Segundo o Boletim de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de janeiro a julho deste ano o Brasil soma 37,2 mil focos de queimada, 2% a mais do que no mesmo período do ano passado. O maior registro de casos está no Mato Grosso, com 8,8 mil casos, avanço de 4%. O Centro-Oeste soma 14 mil casos no período. Somente em julho são 2,1 mil casos em território mato-grossense. O cenário tem afetado a colheita do milho safrinha e algodão. Em Sapezal, produtores optam por colher a noite em função da fumaça e perigo à palhada e equipamentos. No município de Poconé, cerca de 20 mil hectares já foram queimados e há perto de mil focos.
Paralelo a isso o vizinho Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência ambiental no último dia 24 de julho. Por 180 dias poderão ser contratados brigadistas para combater os focos. A área queimada é de 300 mil hectares.
No Nordeste a situação é bem diferente. Choveu no Sertão e acima da média. A região teve o melhor volume de chuvas para o mês de maio desde 2014, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA). Além da variedade de alimentos, reservatórios da região estão com bom volume, garantindo também o abastecimento de água para a população. Na Paraíba tem até produtores estão até postando no cultivo de peixes.
Já no Sul, o inverno tradicionalmente gelado, teve poucos episódios de geada e dias com temperaturas acima de 20 graus, chegando até 30 graus. O veranico fora de época afetou algumas plantas de pêssego, ameixa e citrus que floriram antes da época. O frio também é necessário para o bom desenvolvimento das culturas de inverno.
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