Seguro rural em SP cresce quase 400% em 20 anos

Porém, nos últimos quatro anos, o número de apólices vem caindo. De 2019 a 2022, a redução foi de quase 21%

A Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em São Paulo cresceu quase 400% nas últimas duas décadas e a importância segurada mais de 240% nesse mesmo período.

Porém, nos últimos quatro anos, o número de apólices vem caindo. De 2019 a 2022, a redução foi de quase 21%.

O Programa Estadual de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural abrange todos os 645 municípios de São Paulo.

Nos últimos 20 anos, foram feitas apólices em 42 das 100 culturas com possibilidade de seguro.

As coberturas mais comuns são para compensar perdas causadas por fenômenos naturais adversos, por pragas e doenças, morte de animais, no caso da pecuária ou simplesmente para cobrir a redução de receita.

De 2009 a 2022, o programa apresentou um crescimento de 394% no valor subvencionado do prêmio do seguro rural, saindo de pouco mais de R$ 14 milhões para quase R$ 70 milhões em 2022.

Nesse mesmo período, a importância total segurada cresceu 238%, de R$ 1,1 bilhão em 2009 para mais de R$ 3,8 bilhões em 2022.

Em relação à área total segurada, o aumento foi de 193% de 468,7 mil hectares para 1,3 milhão de hectares.

No ranking das culturas com maior valor subvencionado em São Paulo, a soja vem em primeiro lugar disparado com R$ 138 milhões, seguido pelo milho segunda safra (R$ 56 milhões), tomate (R$ 50 milhões), uva (R$ 41,7 milhões), trigo (R$ 38 milhões) e café (R$ 27 milhões).

Em importância assegurada em São Paulo, a soja sozinha soma R$ 8,6 bilhões, praticamente o valor das quatro culturas que vem a seguir: tomate, café, trigo e milho.

A soja ganha também na área segurada com 3,62 milhões de hectares, logo após vem a cana de açúcar com 2,33 milhões de hectares e o milho segunda safra com um milhão de hectares.

O número de apólices contratadas também cresceu, porém num ritmo bem menor: apenas 22% nesses 13 anos, de 9.630 para 11.709, e o que preocupa é nos últimos quatros anos, as contrações caíram quase 21%, de 14.806 em 2019 para 11.709 em 2022.

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