Soja sobe em Chicago com previsão de seca no Meio-Oeste dos EUA e demanda da China
Os contratos futuros da soja avançaram nesta segunda-feira com a renovação de compras pela China, enquanto preocupações se prolongaram sobre as condições secas em porções do cinturão agrícola norte-americano no Meio-Oeste, apesar de tempestades dispersas durante o final de semana.
Os futuros do milho ficaram em baixa, já que as chuvas no cinturão central do milho aumentaram as perspectivas da safra, enquanto o trigo teve sinais distintos em meio à pressão da safra de inverno e preocupações com a seca da safra de primavera.
“Nós tivemos muita chuva durante o final de semana em algumas áreas. Ao mesmo tempo que isso é certamente benéfico, as previsões de longo prazo –de 6 a 10 dias, de 10 a 14 dias– ficaram um pouco mais secas, especialmente na metade do cinturão de milho do oeste”, disse Ted Seifried, diretor de estratégia agrícola no Zaner Group.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) deve atualizar as avaliações de condições de safra no fim desta segunda-feira. Analistas esperam, em média, uma queda de 2 pontos percentuais nas avaliações de milho e soja entre bom e excelente, devido ao estresse do clima no Meio-Oeste na semana passada.
A soja para julho negociada em Chicago fechou em alta de 19 centavos de dólar, para 14,15 dólares o bushel, enquanto a soja de novembro, da nova safra, fechou em alta de 6,25 centavos de dólar, para 13,1925 dólares o bushel.
O milho para julho avançou 4 centavos de dólar, para 6,5925 dólares o bushel, enquanto o cereal da nova safra com vencimento em dezembro recuou 9,25 centavos de dólar, para 5,57 dólares o bushel.
O trigo soft vermelho de inverno fechou em queda de 1,25 centavos de dólar, a 6,6150 dólares o bushel.
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